“Os intercessores são os responsáveis por pegar as pessoas em flagrante delito de fabular”. (Deleuze)
Ora, ora, o fabular, mas o que diabos pode bem vir a ser isso? A guisa de definições, mesmo que pueris, transitórias e inacabadas, percevejo (i.e. ato de perceber e ver) em nós uma tendência a fabular, que pode vir a ser até mesmo contar uma história, desde que inventada e vivível, tal como na literatura prática que Deleuze nos apresenta em seu Crítica e Clínica, tanto melhor se vivida em suas intensidades e não transformada num drama de cunho pessoal. Fabular como invenção de um modo de existência em que afirmamos os possíveis em uma Vida na busca por saídas criativas frente ao que compõe nosso cotidiano.
Infelizmente, no mais das vezes, dispensamos a potência ativa do fabular fazendo-o de modo reativo, negativo, contra nós mesmos, contra a Vida. Sucumbimos assim tal como presas fáceis dos microfacismos vampirescos que nos atravessam e nos pomos no exercício de conspirar contra a Vida, de praguejá-la. A isso, de praguejar a Vida, costumo chamar de síndrome de Datena, vocês conhecem este ás da comunicação e seu telejornal quase que diário? O problema não é ele, nem está com ele ou em seu telejornal, mesmo porque este último funciona mais como um analisador que coloca em evidência a tendência a fabular de modo reativo que nos é tão comum. O problema há muito já saiu da tela do aparelho de TV e invadiu o nosso cotidiano, pois com os elementos presentes no modo de apresentar uma notícia, da maneira pseudo-jornalismo-verdade em que esta é ali e em outros telejornais do mesmo tipo tratada, nós fazemos miséria, sem nos apercebermos o quão miseráveis também nos tornamos. E a audiência confirma a tendência que aqui afirmamos sob o seguinte alerta: nossas fabulações prescindem de serem postas em análise... mais um desdobramento de nossas análises de implicações.
Fabular nos permite extrair da fragilidade uma potência em que desenhamos um ou vários destinos, tal como os estóicos concebem destino, em que criamos personagens conceituais e povoamos o deserto do real. Para atravessar este deserto do real contamos com a presença de intercessores, estes que podem ser dos mais variados tipos (e.g. animais, plantas, minerais, livros, idéias, etc.) e que se põem entre nós, chegando às vezes sem avisar, tal como o vento, se pondo a trabalhar conosco.
Ora, ora, o fabular, mas o que diabos pode bem vir a ser isso? A guisa de definições, mesmo que pueris, transitórias e inacabadas, percevejo (i.e. ato de perceber e ver) em nós uma tendência a fabular, que pode vir a ser até mesmo contar uma história, desde que inventada e vivível, tal como na literatura prática que Deleuze nos apresenta em seu Crítica e Clínica, tanto melhor se vivida em suas intensidades e não transformada num drama de cunho pessoal. Fabular como invenção de um modo de existência em que afirmamos os possíveis em uma Vida na busca por saídas criativas frente ao que compõe nosso cotidiano.
Infelizmente, no mais das vezes, dispensamos a potência ativa do fabular fazendo-o de modo reativo, negativo, contra nós mesmos, contra a Vida. Sucumbimos assim tal como presas fáceis dos microfacismos vampirescos que nos atravessam e nos pomos no exercício de conspirar contra a Vida, de praguejá-la. A isso, de praguejar a Vida, costumo chamar de síndrome de Datena, vocês conhecem este ás da comunicação e seu telejornal quase que diário? O problema não é ele, nem está com ele ou em seu telejornal, mesmo porque este último funciona mais como um analisador que coloca em evidência a tendência a fabular de modo reativo que nos é tão comum. O problema há muito já saiu da tela do aparelho de TV e invadiu o nosso cotidiano, pois com os elementos presentes no modo de apresentar uma notícia, da maneira pseudo-jornalismo-verdade em que esta é ali e em outros telejornais do mesmo tipo tratada, nós fazemos miséria, sem nos apercebermos o quão miseráveis também nos tornamos. E a audiência confirma a tendência que aqui afirmamos sob o seguinte alerta: nossas fabulações prescindem de serem postas em análise... mais um desdobramento de nossas análises de implicações.
Fabular nos permite extrair da fragilidade uma potência em que desenhamos um ou vários destinos, tal como os estóicos concebem destino, em que criamos personagens conceituais e povoamos o deserto do real. Para atravessar este deserto do real contamos com a presença de intercessores, estes que podem ser dos mais variados tipos (e.g. animais, plantas, minerais, livros, idéias, etc.) e que se põem entre nós, chegando às vezes sem avisar, tal como o vento, se pondo a trabalhar conosco.
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