(...) gadgets, soa meio Beckett isso, palavra torta, gaga, "Lady Gaga, Lady Gadget" aliás, esta artista que se traveste de gadgets, quem ainda não a assistiu no vídeo de “Bad Romance” e que com(o) os demais gadgets e as demais máquinas “fantásticas” e seus gadgets “fabulosos”, cunha através da expressão de seu corpo e filiações semióticas, os mais variados signos de leitura pop. Signos de sedução, de sensualidade, de androginia, de pastiche, de ironia, ícone pop como fetiche de mercadoria imagético-musical, “Lady Gadget, Lady Gaga”, por favor (não) nos responda o que pode um corpo.
Gadget , expressão que ganha sentido de geringonça, de dispositivo, de aplicativo informático, mas que também é utilizada na forma de conceito por alguns autores (Deleuze, Guattari, Lacan, etc...) a pronúncia no inglês pode ser experimentada aqui: http://pt.forvo.com/word/gadget/ , para quem perdeu o ar ao tentar dizê-la. E não nos esqueçamos de que há gadgets que fazem falar, há gadgets que falam por nós.
Um comentário:
Lady Gaga é uma artista tão intrigante, que valeu até duas colunas na novíssima seção de Filosofia do New York Times...
http://opinionator.blogs.nytimes.com/2010/06/20/lady-power/
http://opinionator.blogs.nytimes.com/2010/06/30/authority-and-arrogance-a-response/
Pessoalmente, a arte dela não me apraz, mas acho boa uma manifestação que incomoda.
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