Mais de uma vez, numa sequência de dias, a produção incessante de conceitos extremamente perecíveis, para usos fugazes, tem sido a tônica das animações em sala de aula. "O laboratório", ou o espaço(tempo) apropriado para derrubarmos o Muro de Berlim cotidianamente, este que ao chegarmos já estava lá e instaura continuamente a dicotomia mais triste de todos os tempos, a que mantém separados professor e alunos. Que erro ter dito professor e alunos, por que não dizer aquele bando de lá, um bando qualquer, e parar com essa mania de usar os nomes que também já estavam lá, à espreita, esperando-nos para nos enquadrar. É verdade que alguns não só vibram em favor de tal muro, como são seus maiores pedreiros, serventes de obra e engenheiros, entretidos nesta construção ilusória, a da separação entre as mais belas forças, que são as que animam o ensinar-aprender.
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