_____________________________________________"But how many corners do I have to turn?
How many times do I have to learn?All the love I have is in my mind?
Well, I'm a lucky man
With fire in my hands
I hope you understand
I'm a lucky man"
(lucky man - verve)
Sentir-se um afortunado, por que não? Por que a culpa, ou tantas desculpas. Afinal, se numa Vida em sua imanência, há destes instantes em que isso pode ser dito, porque é assim, de certo modo sentido, qual a razão de tamanho pudor, uma certa vergonha... por que? Por que? Certa vez um bonachão Federico Fellini disse numa entrevista a um repórter americano, que começou em inglês e lá pelas tantas se italianizou: "Io sono un fortunato" - frase esta que me persegue, de tempos em tempos, talvez por habitar minha memória afectiva trazendo à baila a força afirmativa de um Nietzsche "amigo meu", um tal bigodudo, que nos ensina a vibrarmos sob o amparo do desassossego. Sentir-se um afortunado, ou tanto melhor, tornar-se. Pelas esquinas, encruzilhadas, tipo de espaço-tempo imperativo de travessias e de travessuras, tal como na supracitada canção do Verve, ou simplesmente "I'm a lucky man".
Um comentário:
Para ser um Lucky man, primeiramente, tem que partir da própria pessoa. Mas só isso as vezes resolve? Ou precisa de uma luck no caminho para ajudar?
Uma certa combinação, para alguns, acontece sem o menor esforço, e outros que esforçam demais e nem sempre alcançam. Ou não? hehe
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